quarta-feira, 8 de março de 2017

Função da Tireóide e Depressão

Sintomas de depressão são comuns nas sociedades modernas.

Moléstias depressivas em que coexiste baixa autoestima, pensamentos pessimistas, perda do interesse pelas atividades habituais, insônia, e problemas pessoais de interação com a família, o trabalho, e o meio social são relativamente comuns, atingindo homens e mulheres entre 30 e 50 anos. A prevalência desta alteração psiquiátrica seria de 3 a 17% dependendo do meio cultural e social considerado. Moléstias depressivas são mais frequentes em países de longos invernos (como os países nórdicos), de sociedades muito reprimidas com elevadas exigências desde a idade escolar, competitividade sempre presente, necessidade de continuamente vencer (e nunca perder) como o Japão. É óbvio que situações de crises econômicas universais, com perda do “status” financeiro e social, desemprego, podem levar à depressão.


As depressões têm, sem dúvida, causa genética ocorrendo em famílias, com vários membros afetados. É comum encontrar-se na genealogia do paciente, parentes que cometeram suicídio. A dor constante, persistente, por doença benigna (por exemplo, artrose de coluna) ou maligna (vários tipos de tumores malignos) pode levar à depressão, mormente diante do fato de ser o mal incurável. A ansiedade contínua sempre presente, com sintomas físicos (taquicardia, sudorese palmar, excesso compulsivo na comida, vontade exagerada por doces e chocolates) e psíquicos, tais como sono interrompido (acordar várias vezes durante a noite) ou insônia propriamente dita, com dificuldade para conciliar o sono, está presente em 65% dos pacientes com depressão.

Os antigos médicos, tal como Hipocrates, descrevem a depressão como um estado melancólico, de grande tristeza e mínima comunicação com o meio social. Atribuíam a melancolia às alterações dos humores internos, o que não deixa de ser uma verdade, pois hoje em dia, a depressão tem como causa alterações nos neuro-transmissores (químicos) cerebrais.