terça-feira, 1 de abril de 2014

Câncer de mama - Dieta rica em tomates

Dieta rica em tomates pode induzir menor risco de câncer de mama em mulheres após a menopausa

Os cientistas estudaram pacientes do sexo feminino, na fase pós-menopausa, que foram submetidas a uma dieta rica em tomates comparativa a uma dieta em que se usaram basicamente produtos de soja. O parâmetro utilizado foi a geração de adipocina durante as duas dietas.


A dieta rica em tomates levou a uma nítida elevação da adipocina (superior a 9%), enquanto que na dieta baseada em soja, houve decréscimo dessa substância.

Admite-se que níveis elevados de adipocina sejam compatíveis com o menor nível de câncer de mama no futuro. 


Embora a conclusão dos autores pareça ser bastante clara, maiores e melhores estudos epidemiológicos devem ser realizados antes que se chegue a uma conclusão mais segura. No momento, pode se recomendar às mulheres em menopausa que passem a ingerir, com frequência, saladas contendo tomate, as quais, eventualmente, podem ter um efeito protetor quanto ao câncer de mama.

Crianças obesas

Crianças obesas possuem níveis elevados de hormônios chamados estressantes comparativas às crianças de peso normal

Em um estudo realizado na Holanda, notou-se que crianças obesas possuem níveis de cortisol (hormônio do estresse) elevado na região capilar (couro cabeludo) em comparação com crianças de peso normal. 



O cortisol mostra-se elevado em condições de contínuo estresse e a mensuração desse hormônio no couro cabeludo pode ser realizada de maneira fácil e segura. Os autores mediram o cortisol no couro cabeludo em 20 crianças obesas, comparativamente a 20 crianças de peso normal. Notou-se que as crianças com excesso de peso apresentavam níveis médios de 25 pg/mg, significantemente mais elevados que nas crianças de peso normal (média 17 pg/mg) Crianças obesas tão jovens quanto 8 anos de idade já apresentavam valores de cortisol elevados. 

 



Conclusão: Esse estudo mostra que o fato de estar com excesso de peso faz com que a criança se sinta sob contínuo estresse emocional e, possivelmente, com problemas de adaptação ao meio. Tais fatores, nitidamente, elevam o hormônio cortisol, o qual indica, seguramente, um estresse permanente pelo excesso de peso. Sabemos também que as crianças obesas podem sofrer agressões verbais ou físicas por parte das outras crianças, nas escolas (bullying). Esse fato seria uma explicação para uma condição permanente de estresse.